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sábado, 21 de maio de 2011

Os 5 principais erros que diminuem o desempenho esportivo

Confira os cinco principais erros nutricionais que podem diminiuir o desempenho esportivo em treinos e provas, e sabia como corrigí-los
| Por Amanda Miranda e Beatriz Vilela   spacenutri@gmail.com   
 
foto: adam tavares - ativo.com
Confira os cinco principais erros nutricionais que podem diminuir o desempenho esportivo:
- Desidratação: As elevadas temperaturas do ambiente fazem com que os esportistas aumentem suas perdas de água, vitaminas e minerais através do suor. Os atletas têm maiores perdas, que são importantes para dissipar o calor do corpo e evitar a hipertermia (aumento da temperatura corporal). Opções para manter-se hidratado: água, bebida isotônica, água de coco, suco de frutas, repositor energético (maltodextrina diluída em água). No entanto, a hidratação deve ser individualizada, de acordo com o tipo de esporte, intensidade e duração.
- Restrição de carboidrato: O carboidrato é considerado como o “vilão” das dietas e não é reconhecido como o principal nutriente para o bom desempenho esportivo, visto que melhora os estoques de glicogênio muscular e aumenta as fontes de energia. A sua restrição causa hipoglicemia, queima de massa muscular para obtenção de energia e fadiga. O carboidrato deve ser incluído na alimentação diária e principalmente antes, durante e após a atividade física. Boas fontes de carboidrato são pães, batata, massas, arroz, barras de cereais, frutas, barras energéticas, biscoitos.
- Jejum pré-treino: O jejum leva a menor disposição física e reduz o desempenho esportivo. Alimentar-se antes do treino é essencial, pois fornece energia durante a atividade física. A alimentação deve ser realizada 40 minutos antes, conter alimentos ricos em carboidratos e evitar excesso de proteínas, fibras e gorduras.
- Ingestão de alimentos que causam desconforto gástrico: O consumo de alimentos ricos em fibras, proteínas e gordura antes da pratica esportiva dificulta a digestão e gera desconforto. Evite pães, bolos, massas e biscoitos integrais, excesso de queijos e frios gordurosos, carnes, leite e iogurtes.
- Consumo excessivo de proteína: No meio esportivo existe o mito que o consumo de altas quantidades de proteína aumenta rapidamente a massa muscular, pelo uso de suplementos protéicos e pela alimentação. O organismo tem um limite de absorção e o excesso é eliminado pelos rins, que gera malefícios para a saúde como a sobrecarga renal, acidificação do sangue quando há também uma restrição de carboidrato, mau hálito e alteração no metabolismo dos nutrientes.
Para obter um bom desempenho esportivo deve-se ficar atento as estratégias de alimentação, suplementação e hidratação, buscar um acompanhamento nutricional individualizado por um nutricionista e assim evitar alguns erros que podem trazer prejuízos a saúde.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Corra atrás de seus objetivos

Por Marcus Teshainer |

Completar uma maratona é um objetivo embassado em superação, determinação e garra
Completar uma maratona é um objetivo embassado em superação, determinação e garra
Foto: Harry Thomas Jr Arquivo WebRun
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Certa vez eu estava conversando com um amigo que me questionava como eu conseguia treinar tanto e não desistir. Falei de motivação, de superação, e de outras coisas que os psicólogos do esporte costumam falar. Foi quando ele disse que achava esporte muito chato, que cansava e que já tinha tentado praticar inúmeras vezes e nunca tinha dado continuidade, e que na última vez resolveu aceitar: definitivamente ele não gostava de esportes.

Fiquei pensando, é certo que há uma quantidade significativa de pessoas que não gostam de esportes, mas esse sujeito tinha tentado algumas vezes e eu me pergunto: O que o fez desistir?

Fui questionando como ele tinha começado a treinar, com quem, onde, e descobri informações fantásticas que me levaram a escrever esse artigo. Meu amigo praticava atividade física com objetivo emagrecer. Para isso começou a correr influenciado pelas inúmeras pessoas que nos últimos tempos lotam os parques fazendo seu trote ou sua caminhada, e pelas incontáveis revistas e competições que divulgam cada vez mais o esporte. Disse ele que corria uma vez por semana durante uma hora. Corria até cansar e depois caminhava para descansar, corria mais um pouco e caminhava mais um pouco. Após um mês ele constatou que os esforços foram inúteis, não estava mais magro, não tinha tido nenhum ganho com a atividade, pelo contrario, teve uma pequena lesão no joelho que trazia algumas dores.

Hoje eu posso dizer que o motivo da desmotivação do meu amigo é uma falta de planejamento, ou seja, ele tem um objetivo, mas não sabe o caminho para alcança-lo.

Por isso é muito importante ao iniciarmos uma atividade física consultarmos um profissional da área de Educação Física, só ele pode montar um treino adequado ao seu objetivo. Tenho certeza que meu amigo, se desde o início, tivesse procurado um bom profissional teria continuado a treinar pois, com o treino adequado para os seus objetivos, ele não teria se cansado tanto, não teria se lesionado e melhor, teria emagrecido como desejava. E não há nada mais motivador do que se aproximar ou alcançar uma meta.

Muitas vezes sou procurado por atletas ou pessoas que gostam de praticar esportes reclamando de suas atividades e que não conseguem atingir seus objetivos com a prática escolhida. Na maioria das vezes noto que a falta de um planejamento, ou melhor, de um acompanhamento para traçar esse planejamento, é a principal causa. Nesse caso tenho certeza, o psicólogo não tem muito o que fazer, o melhor é procurar um técnico ou educador físico.

Querer praticar um esporte é ter 50% do caminho andado para se iniciar uma prática esportiva, os outros 50% é vestir uma roupa esportiva e sair por aí fazendo seu esporte preferido, mas se quiser continuar a praticar, a atingir seus objetivos, é indispensável, até mesmo numa atividade tão corriqueira como correr, o acompanhamento técnico.

sábado, 14 de maio de 2011

A corrida ajuda a recuperar a forma depois do parto

A corrida ajuda a eliminar toxinas da gravidez, libera endorfina, promove a perda de peso, melhora a auto-estima e combate a depressão pós-parto
| Por Felipe Romano   romano.assessoriaesportiva@gmail.com  
 
Esse artigo é totalmente dedicado às mães corredoras, pois são elas que abdicam dos treinos durante um período. Mas a volta às corridas após a gravidez requer paciência e treinos leves.
Depois de nove meses de espera, eis que o seu pequeno chega ao mundo. Durante o período de gestação você até conseguiu se manter ativa, fez sessões de hidroginástica, yoga, caminhou, pedalou e até arriscou umas corridinhas, enquanto a barriga não incomodava. Mas, depois do parto, tudo mudou. Inclusive o seu corpo e as suas prioridades. Daí a voltar à rotina normal dos treinos é uma longa caminhada, literalmente.
A corrida ajuda a eliminar toxinas da gravidez, libera endorfina, promove a perda de peso, melhora a auto-estima e combate a depressão pós-parto. "A prática da atividade física após o parto é recomendada porque ajuda o corpo a recuperar o ritmo de algumas funções, como a circulação e o funcionamento do intestino".
"O condicionamento voltará aos poucos, por isso a mãe pode voltar de forma bem tranquila a correr". Afinal, o corpo humano tem memória fisiológica e logo que a rotina estiver restabelecida a mulher tirará de letra o tripé maternidade, trabalho e corrida. Um exemplo disso é a corredora inglesa Paula Radcliffe que, no início de 2007 deu a luz a sua filha Isla e, no final daquele ano, venceu a Maratona de Nova York.
No caso de Radcliffe, uma atleta excepcional, recordista mundial de maratona, o primeiro trote foi 12 dias após o parto. Mas o aval médico para o retorno às atividades físicas se dá entre duas e cinco semanas após o nascimento do bebê, a depender do tipo de parto: normal ou cesárea. Comigo, que fui submetida a uma cesárea na 39ª semana de gestação, ganhei liberação médica para voltar às atividades após 30 dias.
O tempo de retorno para a atividade física após o parto é muito relativo, pois cada mulher reage de uma forma à chegada do bebê ao mundo e a saída dele de dentro do corpo humano. Para umas o processo de recuperação é mais lento, para outras mais rápido.
De uma forma ou de outra, o destreinamento ocorre, afinal, durante a gestação, por mais que você tenha se mantido ativa, sua carga esportiva foi reduzida. Você deve ter treinado em frequências cardíacas mais baixas e de forma mais leve para preservar a sua saúde e a do bebê. Sem contar com uma série de mudanças que acontecem no corpo durante esses nove meses e que persistem por algum tempo após o parto. São os hormônios, alteração de peso, mudança do centro de gravidade e afrouxamento ligamentar, por exemplo.
Uma corrida a cada mamada.
Voltar a correr após a gestação é como iniciar qualquer atividade física partindo do sedentarismo. O esforço deve ser gradativo e de evolução constante. Porém, para quem está amamentando o cuidado deve ser maior. Pois a incidência do ácido lático em maior quantidade no corpo pode alterar o sabor do leite e causar uma rejeição, por parte do bebê.
Mas o médico explica que as mães não devem se desesperar com a tal alteração no leite, em função do retorno à corrida. A não ser que a mãe volte à ativa já treinando em ritmo de maratona, a produção de ácido lático não vai atrapalhar o aleitamento materno, afinal a recomendação é que essa volta seja em ritmo moderado. A diminuição do hormônio lactogênio, responsável pela produção do leite se dá em mulheres que fazem treinos de endurance, ou seja, com alta intensidade e longa duração. "Estudos em mulheres que fazem trotes ou corridas leves durante um pequeno intervalo de tempo não mostram uma relação dessa prática com a diminuição da produção do leite materno".
Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva, exercícios aeróbicos com intensidade moderada a forte (entre 40% a 75% do VO2Máx ou a 55% a 85% da freqüência cardíaca máxima) é seguro para a mãe que amamenta, eficaz no período pós-parto e não apresenta nenhuma alteração significativa no volume e composição do leite materno.
Especialista em aleitamento materno, explica que para as mamães corredoras não prejudicarem a amamentação com o esporte o ideal é trabalhar o exercício em um ritmo de condicionamento aeróbico e nunca deixar que o treino entre no estágio anaeróbico, quando há uma maior produção de ácido lático pelo organismo. "Correr de forma leve a moderada, algumas vezes por semana, não vai mudar o gosto, consistência ou quantidade do leite. Isso é um mito. O que vai alterá-lo é um treinamento esportivo intenso".
Corpo mole. Além do cuidado com a amamentação, a mãe corredora deve se preocupar com a questão do afrouxamento gravídico, movimento do corpo de, como o nome diz, "afrouxar" as articulações, ou seja, deixá-las amolecidas para o preparo do canal de parto. Apesar de apenas essa região precisar se afrouxada,  todas as articulações ficam mais maleáveis. Isso significa cuidado redobrado para evitar torções e tendinites durante a prática esportiva.
"Esses acidentes são comuns nas mulheres que acabam de ter filho e querem voltar rápido a correr para recuperar o condicionamento e a forma física. Mas imagine que o organismo foi mudando lentamente, por nove meses, para formar o bebê. Após o nascimento, a curva de recuperação deve ser descendente e de forma gradativa. O organismo precisa de tempo para voltar ao normal, o útero involuir e a perda de peso acontecer".
Para as mamães que desejam retomar os treinos, lembrem-se, exercícios leves e moderados para que tudo ocorra bem.
Bons treinos!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Percepções aumentam o desempenho dos corredores

    Aguçar a sensibilidade e as percepções sobre seu corpo é um ótimo procedimento contra os efeitos nocivos das provas longas e para melhorar o desempenho
5/5/2011 09:00  | Por Miguel Sarkis  falecom@miguelsarkis.com.br 
 
foto: adam tavares - ativo.com
   Melhorar é a frase mais pronunciada entre os corredores nos últimos trinta anos. Tenho ouvido a frase da boca dos mais adiantados aos iniciantes, sempre se referindo ao desejo de atingir um estado de superioridade esportiva.
   É fato que desejamos sempre o melhor para nós e, por tal motivo, acreditamos que um dia atingiremos este estado. Em uma análise rápida, faremos uma viagem aos primórdios de nossa espécie, passaremos pela vida pacata dos nossos caipiras, chegando onde estamos, ou seja, nos grandes centros populacionais.
   Como vemos a vida e como a vida responde para nós?
   Percepção, Necessidade e Desejo são situações muito importantes que devemos compreender e ajustar. Na mais fina análise de nossas percepções, às vezes, não notamos, por exemplo, as mudanças que a temperatura nos preparou naquele dia e saímos totalmente adaptados para um verão rigoroso e, pela falta de sensibilidade, não veio o verão e sim o inverno. Ao contrário, saímos totalmente vestidos para o inverno e nos veio o verão. Faltou a adequação para a necessidade.
   Simples trocas? Só a falta de ter olhado a previsão do tempo, que invariavelmente equivoca quanto à probabilidade? Nos primórdios de nossa espécie, sentir e absorver estas mudanças eram uma questão de sobrevivência. Com o passar dos anos, os povos dos vilarejos, e isso se repete até hoje, conseguem prever as mudanças climáticas, com precisão milimétrica de tempo. O nosso organismo, quando se permite, consegue prever modificações
   Mas, as mudanças climáticas não são as únicas sensações, existe um emaranhado delas, como absorver alimentos e nutrientes que necessitamos naquele momento. Como isto se dá? Pense a sensibilidade sentida por uma parcela das pessoas que consegue através de seus organismos e sensações prever algumas destas condições. Enquanto sonhamos, sentimos dores, angústias, prazeres que se confundem com a realidade e, diga-se de passagem, nada melhor do que um sonho para nos dizer, sinceramente, a verdade.
Pensando e sentindo.
   Pensando o corredor avança mais maduro, suas corridas passam de uma condição de sorte para um estado mais intuitivo, cientifico e humano.
   Quando sentir vontade de algum alimento, tipo uma maçã, saiba que seu corpo precisa dela e sua corrida por sua vez será muito mais eficiente. Quando permanece por horas com a roupa inadequada seu corpo é que paga, e em se tratando de corredores poucas situações são mais desconfortáveis (neste caso, com frio extremo), já que seu organismo, acostumado a perder energia, fica desequilibrado em alguns momentos. A resposta pode ser uma gripe, uma fraqueza, ou simplesmente um descontentamento momentâneo com tudo.
As sensibilidades, os desejos e as necessidades podem se confundir ainda mais quando o pensamento vai além da possibilidade. Quer ver?
    Você inicia treinando corrida visando à melhora da saúde. Em poucos meses, já corre. Não se passaram os 12 meses do ano e você já vê a possibilidade de uma corrida de 21 km. Será que está na hora dos 21 km?
    As meias maratonas nos dão a sensação de que quando o cansaço chega, terminamos a prova. Mas aqui vale a pena lembrar sobre o que realmente acontece com a grande maioria dos corredores que se embrenha nas provas longas sem, no entanto, ter se adaptado para tais distâncias.
   Os desejos são fortes, principalmente por nos transportar, mesmo que mentalmente, às condições de superioridade pessoal, e atropelam a sensibilidade, enterrando as necessidades.
   Confundindo-se o corredor não enxerga a real necessidade do seu corpo, satisfaz seus desejos e a corrida torna-se possível em qualquer distância, inclusive na ultra maratona.
   Devemos notar a necessária adaptação, em anos e melhoras técnicas, para que nosso organismo esteja completo e na reta final destas provas, mais saudável.
Boas introspecções. Ótimas provas!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Dicas nutricionais de ouro para atletas iniciantes

Atleta de primeira viagem? Confira dicas nutricionais de ouro para garantir a qualidade de vida e o bom desempenho no esporte escolhido
3/5/2011 09:08  | Por Amanda Miranda e Beatriz Vilela         spacenutri@gmail.com  
 
O atleta iniciante deve se preocupar em garantir uma alimentação saudável e balanceada, com o acompanhamento de um nutricionista, que irá adequar as necessidades energéticas individuais, de acordo com cada modalidade esportiva, tendo como objetivo um bom desempenho do atleta.
Dicas para alimentação saudável:
- Durante o dia deve-se ingerir líquidos, principalmente a água para manter-se hidratado. Nos treinos, ingerir água ou bebida isotônica para repor as perdas durante a atividade.
- Fazer 3 refeições principais, o café da manhã, o almoço e o jantar, e pelo menos 3 lanches entre as refeições, com intervalo máximo de 3 horas entre eles.
- Em cada refeição, escolha alimentos dos diferentes grupos alimentares: carboidratos ricos em fibras (batata, mandioca, milho, pães, massas, arroz e biscoitos integrais, farelos de aveia, trigo e soja etc.), proteínas (carnes, ovos, leite e derivados desnatados), vitaminas e minerais (hortaliças, verduras e frutas), e água;
- Nunca deixe de fazer as principais refeições. Comece o dia com um café da manhã completo e diversificado, com pães, cereais, leite, iogurtes, sanduíche natural e frutas;
- Faça um pequeno lanche no meio da manhã (entre café da manhã e almoço) e no meio da tarde (entre almoço e jantar) incluindo alimentos como frutas secas, oleaginosas (castanha de caju, do Pará, nozes, amendoim, soja torrada) sanduíche natural, frutas, suco de frutas, iogurte, barra de cereais, vitamina, etc.
- No almoço e no jantar faça uma refeição equilibrada incluindo o arroz integral e feijão, massas com molho de tomate, evitar molho branco e queijos gordurosos, carnes magras, peixe ou frango assados ou grelhados, vegetais crus, legumes cozidos variados, frutas ou sucos naturais.
- No jantar realizar uma refeição semelhante ao almoço, mas em menores quantidades. Evite jantar próximo ao horário de dormir.
- Inclua alimentos antioxidantes, pois previnem a ação dos radicais livres produzidos pela intensa prática do esporte. Exemplos: azeite de oliva, óleo de canola, de soja, girassol, abacate, açaí, frutas cítricas, como laranja, limão, morango, kiwi, abacaxi, tangerina, oleaginosas, suco de uva integral, chocolate meio amargo (50 a 80% de cacau).

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Vitamina C no emagrecimento


Muita gente vive de restrições alimentares, segue direitinho um rígido programa de atividade física e ainda assim se frustra porque o peso, teimosamente, se mantém no mesmíssimo lugar. É o seu caso? Bem, se a resposta for sim, aqui vai uma segunda pergunta: será que você anda caprichando em alimentos ricos em vitamina C? Um não bem redondo talvez explique – em parte, pelo menos – o motivo pelo qual o ponteiro da balança não abaixa de acordo com o esperado. É que uma novíssima pesquisa associa o consumo adequado desse nutriente à maior redução de gordura.

Foi o que concluíram especialistas do Departamento de Nutrição da Universidade do Estado do Arizona, nos Estados Unidos. Durante oito semanas, eles analisaram dois grupos de voluntários submetidos a uma hora de caminhada diária. Aqueles que apresentaram boa concentração de vitamina C no sangue tiveram emagrecimento mais significativo do que a outra turma, que desprezou solenemente o ácido ascórbico, o outro nome do nutriente – a queima de gordura foi 25% menor por quilo.

Tal feito, segundo a nutróloga Carol Johnston, autora da investigação, se deve à carnitina, uma molécula produzida pelo corpo e que tem justamente a função de combater o acúmulo de gordura, botando-a dentro das células para que seja utilizada na produção de energia. "Esse aminoácido, que participa da oxidação de ácidos gordurosos, é sintetizado pela vitamina C", explica. "O mérito dessa pesquisa está em explicar, pelo menos parcialmente, por que algumas pessoas têm maior dificuldade para emagrecer do que outras".
Ok, o estudo foi feito com suplementação. Ninguém deve fazer uso dela sem indicação de um especialista, mas nada impede que você turbine seu cardápio com a famosa azedinha. Ao contrário. Comece o dia com um suco de laranja no café da manhã, coma uma goiaba após o almoço e encha o prato de vegetais como brócolis e couve-de-bruxelas, temperados com cebolinha na hora do jantar. De quebra, você previne problemas de coração, lesões na gengiva, tumores e outros males do envelhecimento, além de ficar menos suscetível a infecções. Lembre-se, no entanto, de que a vitamina C é a mais frágil entre todas – exposta à luz e a altas temperaturas, parte de suas propriedades simplesmente se evapora.

Outras boas fontes desse poderoso antioxidante: limão, laranja, acerola, caju tomate e folhas verdes e a batata – sim, ela também conta com altos teores no nutriente. A questão é que boa parte se perde no cozimento. Por isso, os outros vegetais têm larga vantagem no quesito vitamina C. Aproveite!

Fonte: Taís Cavalheiro - Probiótica

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Utilize o Filtro Solar corretamente


    Um estudo realizado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo revelou que a aplicação de quantidades inadequadas de filtro solar diminui o fator de proteção a menos da metade. O estudo demonstrou que, se uma pessoa usar um filtro solar com FPS 20 e aplicar a metade da porção recomendada, o fator de proteção cai para menos da metade.
    "Diferentes estudos mostram que os usuários aplicam entre 0,39 mg a 1,03 mg por centímetro quadrado, uma quantidade muito inferior da recomendada pelos fabricantes, que é de 2 mg. Nosso estudo mostrou que mais do que se preocupar com o valor do FPS informado no rótulo do protetor solar, os consumidores precisam estar atentos à quantidade aplicada, pois é o fator de maior impacto em termos de proteção", afirma o Dr. Sérgio Schalka, dermatologista, diretor da SBD-SP e autor do estudo. O estudo foi publicado recentemente na revista científica Photodermatology, Photoimmunology & Photomedicine, referência mundial nas áreas de fotobiologia e fotoproteção. A pesquisa envolveu 40 voluntários de ambos os sexos, de pele clara, na faixa etária dos 18 a 51 anos.
    De acordo com as legislações nacionais e internacionais, incluindo o protocolo do FDA (Food and Drug Administration), órgão norte-americano que regula os medicamentos e alimentos nos EUA, para determinar o valor do FPS (fator de proteção solar) dos filtros solares, a quantidade de produto aplicado é de 2 mg/cm2 - o equivalente a pouco mais de meia colher de chá para face, pescoço e braços, e pouco mais de uma colher de chá para tronco, costas e membros inferiores. No entanto, diferentes estudos têm demonstrado que os consumidores, na verdade, aplicam muito menos produto quando se expõem ao sol, entre 0,39 a 1,3 mg/cm2. Estudos anteriores mostraram resultados contraditórios na tentativa de estimar a relação entre quantidade de produto aplicado e sua relação com o FPS.
    Por isso, o objetivo do estudo foi estimar a influência da quantidade de filtro solar aplicado na determinação do FPS, de acordo com a metodologia da FDA. "Sabemos que a quantidade aplicada em condições reais de uso é muito diferente daquela na condição laboratorial, entretanto a estimativa do impacto desta redução ainda não havia sido bem estudada", resume o Dr. Sérgio Schalka.
    O estudo comprovou que existe uma relação exponencial entre o FPS e a quantidade de produto aplicada. Foram estudados dois protetores solares, com diferentes fatores de proteção solar (FPS 15 e FPS 30), e em diferentes quantidades. Foi possível, dessa maneira, desenvolver uma equação, até então inédita na literatura médica, que permite estimar o valor do FPS em condições reais de uso, a partir do FPS informado no rótulo do produto e na quantidade aplicada. "Verificou-se que a aplicação de uma porção de 1 mg/cm2 (ou seja, metade da quantidade recomendada) de um filtro solar com FPS próximo de 20, reduz o valor real do FPS para cerca de 7,68", diz Schalka. 
    O uso correto do protetor solar e a adoção de outras medidas de proteção como roupas, chapéus e guarda-sóis são fundamentais para a prevenção do envelhecimento precoce e do câncer de pele, o mais comum entre todos os cânceres dos seres humanos - só no Brasil, o último levantamento do INCA (Instituto Nacional de Câncer) previu cerca de 120 mil novos casos de câncer de pele. A prevenção deve ser feita desde os primeiros anos de vida e os cuidados devem ser tomados durante todo o dia, mesmo no inverno e em dias nublados. "É essencial estar atento à quantidade de produto aplicada. Porém, o fato de usar o produto corretamente não deve servir de justificativa para cometer excessos e expor-se de forma exacerbada ao sol. O papel do filtro solar é minimizar os efeitos maléficos dos raios UVA e UVB. É uma ilusão pensar que ele bloqueia totalmente a radiação.", alerta o Dr. Sérgio Schalka.
    O fator de proteção solar (FPS) é o método mais popular para medir a eficácia do protetor solar, quantificando a proteção contra as queimaduras solares, causadas pelos raios UVB. Todos os produtos disponíveis no mercado, segundo normas da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), devem apresentar o resultado de um teste para determinar o valor do FPS de rótulo, que pode variar entre 2 até mais de 60. O FPS não mede a proteção contra os raios UVA. 
Fonte: Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo